Até 2009, Portugal passará de uma oferta de duas mil para cinco mil camas hospitalares no privado. Ou seja, um quinto das actuais vagas públicas, fruto de pelo menos 22 investimentos lançados desde o ano passado. O futuro Hospital da Terra Quente, em Mirandela, é um exemplo. O único que se assume claramente como uma alternativa ao encerramento de serviços públicos. O resto - um investimento exponencial num sector que já passou dos mil milhões de euros de facturação - vai atrás das classes menos desfavorecidas aquelas que, insatisfeitas com a oferta pública, compram seguros. Dois milhões de portugueses. Para já.
Para quem não acreditava os números falam por si, a privatização da saúde faz parte das políticas deste governo. O socialismo há muito guardado na gaveta e uma clara distinção na saúde; hospitais topo de gama para quem pode pagar, bichas e listas de espera para a esmagadora maioria dos portugueses.
Uma coisa é certa as coisas pioram de dia para dia. Esperemos que os portugueses comecem a acordar da longa noite da partidocracia e que uma onda de revolta comece a destruir os pilares deste sistema burguês
2 comentários:
Seja-me permitida a invasão para dar conta que BEATO NUNO tem grandes admiradores noutras paragens. Se quiser fazer o favor de espreitar, pois, a.saudade.tripod.com e beatonuno.blogspot.com.
Grato pela atenção
MS
Gostei da página não consegui foi acerder ao blogue
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