sábado, abril 12, 2008
Farinha do mesmo saco
Dez crimes de corrupção passiva (cinco para acto ilícito e outros tantos para acto lícito) e um de abuso de poder são a acusação que pende sobre o presidente da Académica – Organismo Autónomo de Futebol, José Eduardo Simões, no âmbito de dois processos instaurados pelo Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Coimbra. O dirigente é suspeito de enquanto director municipal da Administração do Território na Câmara de Coimbra ter beneficiado promotores imobiliários em troca de donativos para o clube.
Um dos promotores imobiliários é referido no processo em que o socialista Luís Vilar, vereador da Câmara de Coimbra, é arguido por financiamento ilícito de partidos.
Um pagamento sem recibo de 1 milhão de euros a «Amigos dos CTT» estará relacionado com a transacção de um prédio em Coimbra que lesou os CTT em cinco milhões de euros: o prédio foi comprado por 15 milhões e vendido no mesmo dia por 20. O documento de prova foi encontrado no escritório da empresa que supostamente pagou a comissão
Dois administradores da empresa compradora e Luís Vilar, presidente da concelhia do PS e vereador da Câmara de Coimbra desde 1998, foram constituídos arguidos pelo DIAP (Departamento de Investigação e Acção Penal) de Coimbra, por crimes de corrupção e tráfico de influências.
No âmbito de uma investigação sobre alegadas irregularidades no processo de venda de terrenos municipais na Figueira da Foz foi recentemente levantada a imunidade parlamentar ao deputado do PSD Paulo Pereira Coelho por solicitação do Departamento Central de Investigação e Acção Penal. Em causa estará a sua intervenção enquanto vice-presidente da Câmara da Figueira da Foz nesse processo, em que haverá indícios de favorecimento da construtora de uma unidade hoteleira na zona da Ponte do Galante.
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