domingo, abril 27, 2008

Helicópteros militares para o aparhteid passaram em Portugal como material civil


Segundo declarações à Agência Lusa do advogado do português Jorge Pinhol na Bélgica, Mischael Modrikamen, «oficialmente os helicópteros foram vendidos como Super Puma, muito utilizados para operações civis de busca e salvamento», o que não violava o embargo decretado pela ONU à venda de armas à África do Sul.

O estado democrático defensor da igualdade, tão empenhado em combater o racismo e a xenofobia, não se importa de passar por cima de tudo isso se alguma negociata lhe encher os bolsos.
Mais uma vez fica demonstrada a hipocrisia deste sistema.
Muitos defendem que o regime de aparhteid só era apoiado pelo governo sionista de Israel, no entanto e a pouco e pouco vamos tendo conhecimento de outros apoiantes. Nas assembleias, no palco grandes discursos contra o regime que existia na altura na Africa do Sul, pelas costas, cobardemente e a troco do vil metal todo o apoio.
É importante não esquecer aqui o papel do país que reclama para si a hegemonia da liberdade, fraternidade e igualdade, tão solicito em meter na cadeia pessoas que por delito de opinião incomodam a cultura anti-racista francesa, mas como Portugal não hesita em fazer tábua rasa de tudo o que diz defender quando se trata de amealhar mais uns trinta dinheiros.
Mas todos nós sabemos no que deu toda a conversa sobre o colonialismo e o racismo, aqueles que mais condenaram o colonialismo são os que agora e descaradamente, sugam o néctar dos africanos e de Africa, as novas chagas sócias dos tempos que correm; imigração e neocolonialismo.

1 comentário:

Anónimo disse...

Portugal foi o grande aliado da África do Sul e da Rodésia na manutenção do bloco branco da África Austral. Qual é o problema?