sábado, julho 19, 2008

A repressão dos “bons”


Os militares israelitas responderam com bombas de gás lacrimogéneo a uma manifestação nos arredores de Belém, de protesto contra a construção dos muros que Israel vai edificando em território palestiniano ao arrepio do direito internacional.
O mundo, os homens de bem têm o dever e o direito de se revoltarem contra o sionismo.
A grandeza e o mérito de uma pessoa não são medidos por sua aparência externa. Os judeus acreditam que Adão foi criado à imagem de Deus e que ele é o ancestral comum de toda a humanidade. Nesta etapa da história humana, não há espaço para povos privilegiados que possam agir em relação aos outros como bem entendem. A vida humana é sagrada e os direitos humanos não podem ser negados por aqueles que os distorcem em nome da "segurança nacional" ou de qualquer outra coisa. Ninguém sabe disso melhor do que os judeus, que, por tantas vezes e por tanto tempo, foram considerados cidadãos de segunda classe. No entanto, os sionistas divergem quanto a isso e é compreensível porque judaísmo e sionismo em hipótese alguma são a mesma coisa. Na verdade, eles são incompatíveis. Se uma pessoa é um bom judeu, não pode ser um sionista e se for um sionista não pode ser um bom judeu.

1 comentário:

Joaquim M.ª Cymbron disse...

Declarar que existe uma fronteira entre judaísmo e sionismo, é da mais elementar higiene mental.

Muito certo e muito oportuno, Vítor!