terça-feira, agosto 05, 2008

Imigração arma do capital


A concessão, a título excepcional, de autorização de residência para fins de trabalho a estrangeiros que comprovem ter entrado e permanecido regularmente em Portugal, que possuam um contrato de trabalho e tenham a sua situação regularizada na Segurança Social, prevista para este ano pode atingir o numero de 8.500.
Num país que tem 500.000 desempregados parece uma paradoxo estar a autorizar a entrada de mais imigrantes.
Mas a resposta do sistema não se faz esperar; Vêm fazer aquilo que os portugueses não querem fazer. Esta frase gritada aos setes ventos propagandeada pelos média e adornada com algumas “flores” vai a pouco e pouco entrando na cabeça de todos os nós. A máquina de propaganda da Nova Ordem Mundial transforma muita mentira em verdades inquestionáveis.
Mas esta verdade universal é fácil de rebater. Em primeiro lugar porque não vemos muitos imigrantes nas profissões ditas desgastantes e onde o esforço físico é mais intenso, poucos são aqueles que trabalham nas pescas, nas minas ou mesmo nos campos. Em segundo lugar os nossos emigrantes ocupam no estrangeiro as mesmíssimas profissões que o grosso dos imigrantes. Fazem-no porque lá fora são melhore pagos do que em Portugal. Reparem que escrevi “melhor” porque a exploração continua, lá fora como neste recanto os ordenados ou são muito mais baixos que os dos autócnes, ou fazem horas de trabalho sem serem remunerados, ou o pagamento tem um retorno escondido na renda da casa e ou alimentação. A onda continua de país em país. As pressões demográficas os desenraizamentos, o desemprego são constantes na Europa, gerando conflitos sócias e raciais, mas cumprindo de forma eficaz aquilo para que serve a imigração; Servir o capitalismo em mão-de-obra barata e ser uma arma eficaz no combate às reivindicações laborais.
Enquanto a situação não for invertida, estão de parabéns a esquerda e a direita, que de mãos dadas numa associação que mostra que uns e outros são exactamente a mesma coisa, perpetuam a exploração selvagem do homem pelo homem.

1 comentário:

Anónimo disse...

O capitalismo nao tem necessariamente de ser servido com mao de obra barata, embora se tal for tolerado essa e obviamente a sua preferencia.

E essa preferencia sucede e e imposta aos trabalhadores porque os Governantes assim o permitem.

Ou porque estao a soldo desse capitalismo ( o caso dos Socialistas em todo o lado) ou porque pertencem a uma esquerda anti-capitalista ultrapassada mas que de NACIONALISTA nada tem, antes pelo contrario.

Num pais Governado por gente verdadeiramente Nacionalista, Honesta e Autocratica -- tolera mas poe limites nas liberdade nao permitindo abusos e desaforos -- que acredita em valores e tradicoes Historicas,bem como no cumprimento da Lei e na existencia de Ordem isso nao tem de acontecer. O capitalismo fica submetido e controlado. Serve a Patria e a sociedade.

Num sistema assim, que neste momento parece querer comecar a existir na Russia de Vladimir Putin, o Capitalismo e controlado e a sua enorme --nenhum outro sistema de producao consegue chegar-lhe aos calcanhares -- capacidade de criar riqueza e posta ao servico do povo.

O ter LUCRO nao e algo sujo ou imoral. E uma necessidade para que qualquer sociedade possa melhorar e avancar; se nao existir lucro qualquer pais morre de estagnacao!

Nao se pode ir para Capitalismo de Estado tipo Sovietico nem para o Capitalismo Selvagem tal como hoje e usado na China e nos E.U.A.; ambos sao perigosos para os povos pois controla-os totalmente e torna-os viciados no CONSUMISMO e dependentes dos bancos e dos cartoes de credito que mantem o Homem numa teia de onde nunca mais saira e o explorara e escravisara ate a morte. Para que servem entao as apregoadas liberdades polticas
se o individuo nao passa de um numero?

Renato Nunes
Carolina do Sul, EUA