domingo, novembro 11, 2007

A arca de $oe


No Ocidente, alguns meninos provenientes da esquerda burguesa, féis ao seu papel de moralistas sociais do capitalismo “ilustrado”, humanitário, liberal progressista e soft constituem-se no bastião militante de uma espécie de mundialismo fino e amável, agrupado num curioso conceito de ingerência humanitária e espelhado num conjunto de instituições nascidas na maioria do dia para a noite para receber as habituais subvenções estatais e denominadas ONG´s.
De resto o papel destas ONG´s não é o de mudar o processo de espoliação nem denunciar as práticas aberrantes do neocolonialismo financeiro ou o imenso negócio de trafico de armas destinadas ás guerras civis conscientemente fomentadas pelos interesses mundialistas na zona ou questionar as mais valias ganhas com a “reconstrução” das zonas afectadas pela guerra (com os recentes casos da Bósnia ou do Iraque); nada disso. A ingerência humanitária não é mais que a outra cara da moeda do princípio da ingerência politica económica militar desenvolvida pelo mundialismo, desde que terminou o chamado processo de descolonização.
Podemos afirmar que o negócio derivada da ajuda humanitária e da ajuda de reconstrução é tão grande e tão rentável para os interesses imperialistas que enumerá-lo aqui é praticamente impossível. Basta pensar quem beneficia com esse vasto fluxo de capitais, que em teoria deviam reverter para a melhoria das condições de vida dos países receptores da ajuda mas que na realidade pela própria estrutura do mercado financeiro internacional volta como que por efeito de boomerang a engrossar as arcas da alta finança mundial, é o negocio perfeito.
Agora pelo menos uma ONG, tanto quanto sabemos, assume um novo papel. Não sabendo bem com que fim e destino e em mais uma ingerência humanitária, tenta raptar 103 “órfãos” do Darfur.
A operação montada pelos novos colonizadores teve o apoio do governo francês uma vez que alguns helicópteros do exército colaboraram no rapto. De nada serve portanto a operação de charme montada pelo Sr. Sarkozy.
Neste caso a mentira teve pé curto e foi possível impedir o crime, ficou a saber-se até toda a tramóia montada pela organização, uma vez que não se tratava de órfãos e nem eram do Darfur mas sim chadianos sendo também de referir que o afastamento dos país só foi conseguido pelo recurso á mentira.
Que outros papeis vai dar o mundialismo às ONG´s? Não perca a cenas dos próximos capítulos.

1 comentário:

Anónimo disse...

Santiago do Chile - Na sessão plenária da XVII Cimeira Ibero-americana que decorreu ontem em Santiago do Chile, o Rei Juan Carlos de Espanha perdeu a paciência depois de Hugo Chavez, Presidente da Venezuela, ter chamado, várias vezes, «fascista» ao ex-primeiro-ministro espanhol José María Aznar.

«Porque não te calas?», perguntou o monarca espanhol depois de Hugo Chavez ter sucessivamente interrompido o primeiro-ministro espanhol, José Luiz Zapatero, depois deste ter pedido contenção nas palavras de Chávez, que qualificou o anterior primeiro-ministro espanhol, José María Aznar, como um «fascista de todo o tamanho».

Zapatero pediu a palavra para lembrar a Chávez que estava reunido com vários líderes de governos democraticamente eleitos e por isso devia demonstrar respeito, pelos líderes, pelos cidadãos e pelos países que representam.

Em declarações à televisão estatal venezuelana (VTV), Chavez reforçou, «Estava a dizer a verdade em que acredito. Por isso não tenho que responder-lhe (ao rei)»

Esta situação levou a que Juan Carlos, tivesse abandonado a sala pouco tempo depois. Segundo afirmou fonte do governo espanhol, o Rei saiu do plenário para «demonstrar o desagrado da delegação espanhola» em relação aos ataques a Aznar.