sexta-feira, novembro 09, 2007

A luta e o papel das vanguardas


O penoso espectáculo dado pela camarilha que ataca o seu próprio povo pouco ou nada tem sofrido nos últimos anos, pelo contrário aparentemente parece aumentar os seus ganhos, ora este estado de coisas deve levar aqueles que dizem opor-se ao sistema a definir vários aspectos da sua teoria e prática se é que realmente desejam uma mudança revolucionária, em vez de contribuir com as suas acções para legitimar a casta de farsantes que ocupam as cadeiras do poder.
Por que sistema, pretendemos efectuar a mudança?
Os militantes e lutadores nacionalistas devem ter uma ideia sobre o sistema politico e económico que desejam implementar em Portugal, para tenham uma clara visão da meta a atingir e para que sejam capazes de difundir o ideal revolucionário em amplos sectores sociais.
Qual a estratégia para alcançar a nova ordem que se deseja, qual a estratégia revolucionaria?
Participação eleitoral, mobilização social de massas, acção sindical etc., todas estas opções têm sido debatidas ao longo dos últimos anos. O importante é que a estratégia que se adopte seja realista o que é o mesmo que dizer que ela tem de basear-se numa análise politica seria da realidade nacional, a partir da qual surjam linhas de acção claras que permitam avançar em passo firme rumo objectivo revolucionário.
Os que se dizem revolucionários devem aprender noções básicas de organização, desenvolver que permitam actuar no terreno com o menor gasto em recursos e o maior êxito possível.
A participação na organização é algo fundamental
Nenhuma revolução é feita por seitas ocultistas ou por organizações que nada mais são que tertúlias de amigos por maior que seja o seu numero de aderentes.
É importante sair à rua, é importante clarificar a estratégia caso contrário nada mudará.
A estratégia politica tem como fundamento a difusão massiva dos ideais nacionalistas revolucionários e a sua compreensão pelos trabalhadores e estudantes, para com eles ir engrandecendo o movimento político social, como tal toda a acção que vise alcançar esse fim é saudável e beneficia a causa.
Toda a pessoa que manifeste o seu desejo de trabalhar e unir-se ao processo revolucionário e caso na sua área de residência não exista já um núcleo formado, assume o compromisso de converter-se numa célula politica individual e com o crescimento de aderentes numa célula colectiva. Através destas células o movimento actua e cresce entre os portugueses. A razão deste método de trabalho radica:
a) Na necessidade de operar com a maior economia de recursos possível e com maior facilidade em distintos pontos do território nacional.
b) Começar com um trabalho solitário Faz o novo camarada adquirir um compromisso sério de luta, que a pouco e pouco dará os seus frutos.

Devemos recusar-nos a fazer parte da corja de cobardes que perpetuam o sistema graças à sua ignorância ou cobardia. O tempo convida ao atrevimento está na hora dos revolucionários darem o passo decisivo, muitas coisas estão em jogo e nunca devemos esquecer que o nosso destino está na nossa mão e que depende de nós e devemos ser nós s decidi-lo e não os outros.
Atrever-se a colaborar na luta pelo ideal revolucionário e tentar por na prática aquilo que defendemos é dever de todos nós.
E tu atreves-te ou queres continuar a estar na fileira dos cobardes?

Sem comentários: