A fábrica de confecções Afonso-Produção de Vestuário, de Arcos de Valdevez, empresa tomada à força pelas trabalhadoras em Novembro de 2004 para impedir a sua deslocalização para a República Checa, "está de boa saúde e recomenda-se". Actualmente sob a administração de Conceição Pinhão, a funcionária que liderou a luta em prol da permanência da produção em Portugal (e a comprou aos antigos proprietários, simbolicamente, por um euro), a unidade prepara-se para fechar o ano com um volume de negócios de 900 mil euros, quase o dobro do alcançado no primeiro ano de autogestão (500 mil euros em 2005.
Um exemplo a seguir por todos os trabalhadores deste país. O capital apátrida pode andar a chupar a carne, mas na altura de debandar a outras paragens tem de deixar ficar os ossos. Depois com trabalho e perseverança a cooperativa de trabalhadores saberá levar o barco a bom porto.
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