
Capitão responsável pelo Destacamento de Cantanhede da GNR, Marco Santos, explicou ao DIÁRIO AS BEIRAS alguns dos factores que levam ao aumento da criminalidade.
Falou muito, disse muito pouco. Ou o Sr. Capitão pretende chegar longe na hierarquia e por isso tem de ser politicamente correcto ou tem medo de falar, pois os saneamentos andam ai.
O crime não diminui em Cantanhede, antes pelo contrário o que acontece como já tenho escrito, é que muita gente não o participa às autoridades, pois sabe de antemão que a queixa se vai perder nos corredores das policias, dos tribunais ou do novo código.
Basta passar junto aos prédios que confinam com as Escolas Básica e Secundária, para vermos jovens a fumar droga. Basta darmos uma volta à noite pelo concelho e não vermos um único guarda, a não ser nalguma operação stop para angariar dinheiro e ajudar no combate ao défice.
A segurança é de facto um trabalho de todos, baseia-se sobretudo na prevenção, e neste particular as nossas forças policiais falham redondamente, não por culpa própria mas por culpa da política do sistema e da falta de efectivos.
O clima de medo e de impunidade que todos sentimos, cria um sentimento de revolta que a breve trecho se vai traduzir numa “colaboração” mais notória a criação de milícias populares para guardar o que é nosso, porque o estado guarda é os gordos burgueses que alimentam ou se alimentam do sistema.
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