terça-feira, fevereiro 03, 2009

Negócio com a morte


As três clínicas privadas autorizadas para a prática de interrupção voluntária de gravidez (IVG) em Portugal fizeram cerca de um terço (5530) do total de abortos (16.784) no primeiro ano de vigência da nova lei. E usam sobretudo o método cirúrgico (com anestesia geral) em vez do medicamentoso, ao contrário do que acontece nos hospitais públicos.
Num mundo que clama por direitos, enriquecer ou tirar proveitos através da morte de um ser humano, constitui um retrocesso no caminho para um mundo melhor. Infelizmente o poder instituído faz sinal para um lado e vira de imediato para outro. As multas tardam em chegar, mas temos a certeza que um dia chegarão.

Sem comentários: