sábado, fevereiro 21, 2009

O transformista


De fazedor de promessas a demagogo. Lá vai o Sr. Eng sacudindo a água do capote.
Todos sabemos que a crise é profunda e é do capitalismo que tanto defende, Sabemos que os outros políticos só criticam e não apresentam soluções para a crise. Mas também sabemos que o partido xuxilaista e o seu governo só estão preocupados coma crise do grande capital e pouco mais.
Sabemos que pessimismo não cria postos de trabalho mas foi o optimismo enganador que nos levou à crise que hoje enfrentamos.
A solução para a crise passa por profundas transformações sócias, que os políticos do sistema não querem nem sabem fazer.
A Nova Ordem Mundial começa a cair de podre, sobre os seus destroços nascerá uma novo sistema, com mais justiça social, com respeito pela cultura e identidade dos diversos povos.

Quais são as transformações necessárias, mesmo indispensáveis para começar a combater a crise:

1- Afastamento do sistema financeiro internacional, como do vigente na União Europeia. Está na hora de dizer as verdades e ser os primeiros a abrir caminha e ser seguido pelas nações que vão livrar-se da ditadura imposta pelo Banco Central Europeu e pelo FMI.
2- Cancelar todos os acordos de livre circulação de mercadorias e a aceitação de quotas de mercado feitas em benefício de outras nações.
3- Nacionalizar todo o sistema financeiro ou submeter o seu controle efectivo ao Banco de Portugal o qual voltará ter o papel de banco emissor. Nacionalização dos sectores de energia, automóvel, grandes transporte, e assumir o carácter público dos serviços de saúde e educação.
4- Implementar um plano nacional de trabalho para o relançamento e modernização da agricultura, das pescas e fazer um verdadeiro esforço, sustentado e intenso na reforma do ensino. Procura de suficiência energética, aproveitando as condições climatéricas únicas no nosso país. Efectiva garantia de trabalho para todos os portugueses. Fim de todas as politicas laxistas em matéria de imigração, luta intransigente contra a imigração ilegal e adequar o fluxo migratório legal às condições sócio económicas do momento.
5- Criação de uma instituição dotada de meios financeiros e capacidade de expropriar, que permita a construção de habitação social e a reabilitação dos centros históricos.
6- Fazer a melhoria da política de pensões, com plena consciência que tal só é possível se houver um salto no emprego e a erradicação de todas as politicas anti natalistas impostas pelo sistema.
7- Combater a desertificação do interior, recorrendo a incentivos para a fixação de empresas, e na aposta da habitação social.
Os trabalhadores portugueses de hoje sentem que não têm Pátria. Como tal precisamos de um estado nacional capaz de assegurar o nosso futuro e dos nossos filhos. Somos unicamente bestas de carga que puxa o carro da oligarquia politica e económica que ocupa o poder. Podemos seguir como até agora acreditando nos Sócrates, nos Portas, nas Manuelas, nos Louças ou nos Jerónimos e então temos o que merecemos. Podemos ao contrário instaurar o Estado nacional digno desse nome e que com os outros países Europeus una esforços e combata por uma nova Europa. Um estado forte, social e justiceiro. Já que não temos Pátria vamos nós construí-la.

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