sexta-feira, fevereiro 13, 2009

Dois pesos duas medidas


É notória a tentativa do sistema e dos meios de comunicação social ao seu serviço em diabolizar a palavra nacionalismo e os nacionalistas. A máquina de propaganda da Nova Ordem Mundial, torce, distorce, liga, tudo o que pode, para denegrir e lançar a duvida e a suspeita sobre os movimentos nacionalistas.
Tudo isto vem a propósito da última noticia que faz as delícias dos jornais.
Os partidos nacionalistas não estão imunes a que alguns dos seus simpatizantes ou mesmo militantes caiam nas malhas da criminalidade. A grande diferença em relação aos partidos do sistema é que são rapidamente expulsos e afastados dos partidos. Nos partidos nacionalistas não devem existir criminosos.
Convém também esclarecer que actos como os que relata o jornal devem ser condenados, porque a nossa luta dirigisse contra a imigração e contra quem dela beneficia e nunca contra os imigrantes, pelo menos nunca contra aqueles que procuram uma melhor vida para si e para os seus.
Mas neste particular e como alguns jornais Suíços já fizeram menção, os contornos são bastante escuros, tudo levando a crer que se trata de mais um embuste.

A polícia de Zurich informou nesta sexta-feira, 13, que a brasileira Paula Oliveira não estava grávida no momento da agressão que sofreu na última segunda-feira. A advogada ainda está internada depois de alegar que foi agredida por três skinheads, mas a polícia, citando relatórios médicos, concluiu que no momento do ataque ela já não estava grávida. A policia voltou a insistir que não há como garantir ainda que os ferimentos foram causados por agressores e mantém a possibilidade de autoflagelação. Mesmo assim, a polícia informa que interrogou três homens na noite de segunda-feira, e que foram liberados por falta de evidências.


Tesde de autoflagelo

Segundo a BBC, o diretor do Instituto de Medicina Forense da Universidade de Zurique, Walter Bär, afirmou nesta sexta-feira que, a partir de exames de legistas e ginecologistas, sua conclusão é de que a brasileira Paula Oliveira não estava grávida e teria ela mesma feito os ferimentos em seu corpo. Em entrevista coletiva na sede da polícia de Zurique, Bär afirmou que os corte encontrados no corpo dela foram realizados em locais que podem ser alcançados por ela mesma".

"Além disso, as partes mais sensíveis do corpo feminino, como genitais e seios, não foram atingidos pelos ferimentos", acrescentou. "Minha conclusão é que ela mesma fez os ferimentos". "Quero ressaltar que o Instituto de Medicina Forente da Universidade de Zurique é uma entidade independente, sem ligação com a polícia nem com as autoridades de Justiça", observou Bär. De acordo com a polícia suíça, as investigações sobre o caso ainda não foram concluídas e seguem em andamento em todas as direções.


O rápido aproveitamento da situação por parte de algumas autoridades brasileiras também revela muita hipocrisia, pois sabemos que são muitos os casos de criminalidade dirigida contra imigrantes no Brasil, porque ao contrario do que pretendem fazer crer a xenofobia e o racismo não é um privilegio dos brancos e muito menos dos europeus.
O Brasil faz nesta altura do campeonato parte do grupo dos 15 países mais ricos do mundo. Toda esta mais valia é conseguida à custa da exploração do povo brasileiro, apesar de o governo ser constituído por um partido de esquerda. A imigração é uma arma do capital, serve sobretudo para que empresários corruptos e os exploradores do costume consigam melhores salários para aumentar os seus lucros e como arma de arremesso contra os trabalhadores autócnes.

Neste caso cinzento muitos jornais nem puseram sequer a hipótese de a ligação ao partido nacionalista suíço estar a servir como forma de encobrimento. No entanto quando alguns jovens de extrema-esquerda insultaram e apedrejaram policias, não vimos nas páginas de nenhum jornal, a sua ligação ao BE que sabemos ser sobejamente conhecida

10 comentários:

Anónimo disse...

Concordo com o texto no essencial, mas não fala a verdade quando afirma que os militantes nacionalistas condenados por crimes são expulsos dos respectivos partidos.

Vítor Ramalho disse...

Percebo onde quer chegar.
Alguns dos condenados no processo de Monsanto não são militantes do PNR.
O PNR nunca expulsará militantes que julgue injustamente condenados, sobretudo quando se trata meramente de delito de opinião.

Anónimo disse...

O problema é que alguns dos arguidos - militantes do PNR - foram condenados por bem mais do que "delito de opinião".

Vítor Ramalho disse...

Não acredite em tudo o que lê.
Na base de todo o processo esteve o delito de opinião, e no fim os que eram militantes do PNR foram somente condenados por isso.
Por ultimo alguns deles apresentaram recurso da sentença.

Anónimo disse...

Em primeiro lugar, o ordenamento jurídico português não proíbe a livre expressão de convicções pessoais. Fundar ou constituir organizações racistas ou desenvolver actividades de propaganda organizada com a intenção de incitar à discriminação racial, isso sim pode constituir crime, se se verificar a intenção específica de as levar a cabo, porque põe em causa os valores da paz, da liberdade e da convivência entre os seres humanos.

Segundo: É um facto que vários dos arguidos foram condenados por crimes como posse de arma ilegal, coacção agravada, ameaça e dano e ofensa à integridade física qualificada.

Terceiro: A apresentação de recurso da sentença não "apaga" a violação do direito nem a aplicação da sanção jurídica.

Vítor Ramalho disse...

Em primeiro lugar nenhum dos arguidos teve intenção de levar á pratica qualquer acto racista. No entanto reconheço que a aparente liberdade que muitos gangs étnicos gozam para praticar o crime, está transformar um povo normalmente tolerante para com as outras raças num povo racista. Tenho ouvido de muita gente afirmações racistas que fariam corar qualquer dos arguidos.
Em segundo lugar procure informar-se bem sobre o despacho final. Sabe um cabo de uma enxada nas mãos de um nacionalista passa a ser uma arma.

Anónimo disse...

Não tinham intenção? Meu caro, não foi isso que ficou provado em Monsanto. O dolo, a intenção, é determinante para a existência do crime de discriminação racial. Crime pelo foram condenados boa parte dos arguidos. E já agora, quantos cabos de enxada consegue encontrar nesta fotografia?

Anónimo disse...

"No entanto reconheço que a aparente liberdade que muitos gangs étnicos gozam para praticar o crime, está transformar um povo normalmente tolerante para com as outras raças num povo racista. Tenho ouvido de muita gente afirmações racistas que fariam corar qualquer dos arguidos."

Para si a criminalidade é exclusiva de alguma etnia em particular?

Vítor Ramalho disse...

Para mim nem a criminalidade nem o racismo são exclusivos de qualquer raça ou etnia.
Depois não considero crime um cidadão ter em casa uma arma para se defender, sobretudo nos tempos que correm.
Como já lhe tentei explicar a esmagadora maioria dos arguidos não eram militantes do PNR.
No entanto algo ressalta logo à vista as penas de coação aplicadas para o tipo de crimes de que eram acusados foram sobejamente acrescidas devido à opção politica. Quando veja assassinos confessos aguardarem julgamento em liberdade não tenho o mínimo de dúvidas.
Tenho pena que na foto não mostrem a playsatation que confiscaramum a um filho de um arguido e alguns livros altamente perigosos como por exemplo “O Triunfo dos Porcos”.

Anónimo disse...

Isto é tudo carnaval(estamos quase a chegar lá),não há limites nem o mínimo de respeito por ninguém da parte desta gente que gosta de fazer dos outros mentecaptos.Devem pensar que vivemos no mesmo casulo deles,mas estão bem enganados,porque cada vez mais as pessoas desconfiam e não acreditam nestas notícias tendenciosas e malignas ao bem estar das populações.