segunda-feira, janeiro 14, 2008
Robert Faurisson terá que ir novamente a tribunal
O revisionista francês Robert Faurisson terá que responder em tribunal pela acusação de ter participado na conferência de Teerão. Faurisson relatou que recebeu uma carta da polícia judiciária francesa (DCPJ) a requisitar a sua comparência perante o tribunal no dia 24 de Janeiro.
A 11 de Dezembro de 2006 a República Islâmica do Irão organizou uma conferência de dois dias intitulada “Holocausto: Visão Global”, de modo a aprofundar as alegações ocidentais a respeito desse incidente histórico, além Faurisson estiveram presentes dezenas de outros historiadores e investigadores oriundos de todo o mundo, entre eles a minha pessoa e, supostamente, o Nuno Rogeiro (se bem que eu só o tenha visto no avião destinado a Portugal).
Eu estava presente quando esta foto foi tirada, foi na altura em que um dos defensores da versão oficial do Holocausto (ao contrário do que indica a comunicação social, com excepção do Expresso na altura, que teve o cuidado de me contactar para verificar os factos estiveram presentes em número igual, e a ser desigual abundavam mais os historiadores crentes na versão oficial, historiadores revisionistas e historiadores crentes da versão oficial do Holocausto) repetia pela enésima vez, como estamos habituados, que o Holocausto aconteceu e pronto, não há nada discutir. Faurisson pediu a palavra e exigiu provas físicas, uma só prova física (creio que alguém entretanto colocou esse vídeo no youtube, mas não memorizei o titulo), é o que Faurisson pede há 32 anos e nunca ninguém a conseguiu apresentar.
Faurisson já foi condenado anteriormente por acusações de “negação do Holocausto” por um tribunal parisiense em Julho de 2006, processo referente a afirmações que efectuou no decorrer de uma entrevista a uma estação de televisão iraniana. Pela sua ousadia foi condenado a uma pena suspensa de três meses e uma multa de 7.500 euros.
Em entrevista ao canal iraniano, disponível por satélite, Sahar 1 em Fevereiro de 2005, Faurisson afirmou nunca ter existido uma única câmara de gás homicida nos campos alemães, “portanto todos esses milhões de turistas que visitam Auschwitz estão a visitar uma mentira, uma falsificação”, acrescentou ainda.
Em 1989, Faurisson foi hospitalizado por ter sido fisicamente agredido por um bando de judeus sionistas franceses, entre as diversas mazelas destacam-se as costelas e o maxilar partido, a agressão ocorreu na cidade de Vichy, enquanto Faurisson se encontrava a passear o seu cão.
Em 1991 foi afastado das suas funções de professor universitário ao abrigo da Lei Gayssot, uma lei francesa criada em 1990 que proíbe a manifestação de quaisquer dúvidas, mesmo indirectas, acerca do “holocausto”.
Flávio Gonçalves
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