sábado, janeiro 26, 2008

Holocausto


O terrorismo organizado do estado de Israel aumenta na Faixa de Gaza, depois do contínuo assassinato e de invasões sangrentas, vem o corte de electricidade energia e alimentos, é um guerra de extermínio bem documentada pelos muros do apartheid e apoiado pelo império americano e ignorada pelo ocidente “democrático”.

As câmaras de televisão mostraram cenas de pôr os cabelos em pé, de crianças palestinianas cuja sobrevivência depende de determinadas máquinas médicas que funcionam a electricidade. No norte de Gaza, uma criança paralisada estava entre a vida e a morte e os membros da sua família tentavam rotativamente mantê-la a respirar usando uma bomba manual de respiração.

Em colonatos judeus na cidade de Hebron e nos seus arredores, na Cisjordânia, colonos judeus foram vistos a dançar numa aparente expressão de alegria pela tragédia em Gaza, com alguns deles a gritar em hebreu “morte aos árabes” e “árabes para as câmaras de gás”.

Ainda antes, colonos com armas automáticas atacaram palestinianos e vandalizaram as suas propriedades em Hebron, à vista de soldados israelitas ocupantes que observaram passivamente. Pelo menos 11 palestinianos foram atingidos, a maioria com pequenos cortes e feridas.

Desde o início de 2008, o exército de ocupação israelita assassinou perto de 40 palestinianos e feriu centenas, tendo muitos ficado com deficiências permanentes.

Os crimes perpetrados pelo ocupante fazem tábua rasa das leis internacionais e da Declaração Universal dos Direitos Humanos, tantas vezes exibida mas que parece só servir para alguns.
As elites europeias calam-se perante estes tristes acontecimentos e lavam as mãos como Pilatos. A Europa está refém do sionismo e do imperialismo americano. O Sr. Bush durante a última visita deu luz verde a Israel para o ataque a Europa assiste de bancada.

As condições de vida desumanas na área mais densamente povoada do mundo, e um dos espaços humanos mais pobres no hemisfério norte, incapacitam o povo que lá vive a se conformar com o aprisionamento que Israel lhe impôs desde 1967. Houve períodos relativamente melhores, nos quais o movimento para a Cisjordânia e Israel para trabalhar era permitido, mas esses tempos melhores acabaram. Realidades mais duras tomaram o lugar desde 1987. Algum acesso ao mundo exterior foi permitido enquanto havia colonizadores judeus na Faixa, mas desde que foram retirados esta foi hermeticamente fechada. Ironicamente, a maioria dos israelitas, de acordo com pesquisas recentes, olha para Gaza como um estato palestiniano independente. Os líderes [de Israel], e particularmente o exército vêem-na como uma prisão com a mais perigosa comunidade, a qual tem que ser eliminada de uma forma ou de outra.

As políticas israelitas de limpeza étnica, empregadas com sucesso em 1948 contra metade da população da Palestina e contra centenas de milhares de palestinianos na Cisjordânia continuam bem vivas, estão agora voltadas para a prisão de segurança maxima chamada Faixa de Gaza.

Quando Israel foi absolvido de qualquer responsabilidade ou obrigação de prestar contas pela limpeza étnica de 1948, transformou essa política numa ferramenta legítima para seu programa de trabalhos de segurança nacional. Se a actual escalada e adaptação de políticas genocidas for tolerada pelo mundo, aumentará e será usada de forma ainda mais drástica.

Gaza hoje não é mais que um grande campo de concentração, os judeus não estão a enviar homens, mulheres e crianças para fornos, eles estão a matar os palestinianos com meios muito mais sofisticados, no entanto apesar dos meios os fins são os mesmos. O conto é igual se serviu para por o mundo a seus pés serve agora para arrasar toda uma nação.

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