quinta-feira, janeiro 31, 2008
Sócrates reforça a política contra as famílias formalmente constituídas
O Primeiro-Ministro anunciou hoje um aumento do abono de família para as famílias "monoparentais", sob a desculpa de combate contra a pobreza, reforçando, assim, a política que Portugal tem vindo a adoptar de forma crescente dirigida contra as famílias formalmente constituídas.
O combate contra a pobreza deve ser dirigida às famílias com mais baixo rendimento per capita, independentemente do estado civil dos pais e, nunca, privilegiando um estado civil em detrimento de outros, ainda por cima num país que "descobriu" que o estado civil é totalmente irrelevante, ao ponto de o fazer desaparecer no "Cartão Único de Identificação" (mas figura no passaporte...).
Pelo contrário, devem terminar de vez todos os escandalosos e crescentes privilégios dados às famílias "monoparentais", devendo o Estado preocupar-se por que ambos os pais assumam de igual modo as suas responsabilidades perante os filhos, em vez de transferir para toda a sociedade a eventual demissão de um deles, categorizando essas crianças e jovens em "filhos da Nação".
Em particular, a APFN recorda a petição entregue no mês passado pelo Fórum da Família, subscrita por várias associações e com mais de 27.000 assinaturas (e que continua aberta a mais subscrições), contra a inconcebível discriminação contra os pais casados ou viúvos em sede de IRS, que não podem deduzir 6000 EUR por filho ao seu rendimento colectável, ao contrário da esmagadora maioria dos chamados "monoparentais", como se existisse alguém "monoparentado"...
30 de Janeiro de 2008
APFN - Associação Portuguesa de Famílias Numerosas
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