terça-feira, janeiro 29, 2008

Contra o capital luta radical


A propósito deste artigo onde denunciávamos mais uma acção do capital sobre os trabalhadores, uma camarada deixou na caixa de comentários o texto que a seguir reproduzimos.
O nosso apoio e a nossa disponibilidade para ajudar as camaradas em luta, fica desde já em aberto.
Basta que para tal nos deixem uma forma de contacto.



Caros camaradas.
Fazendo uma pesquisa, encontrei este blog e este post que particularmente me diz respeito.
Agradeço desde já a vossa atenção para este problema.
Vou tentar deixar um resumo do que realmente se passou e o que se tem passado na Maternidade Bissaya Barreto (serviço de alimentação).
No mês de Setembro do ano passado a empresa Nordigal,SA tentou aplicar o horário laboral de 12 horas diárias a titulo experimental, que seria de uma escala semana de 4 dias a cumprir as 12 horas e 3 dias de descanso.
Com a ameaça de quem não aceita-se, essas funcionárias seriam transferidas para outros locais de trabalho.
Alguns sectores da cozinha, conseguiram resistir esse horário não foi aplicado, mas existe 8 funcionárias (preparadoras de cozinha)que com algum medo aceitaram a titulo de um período experimental.
Ao exercerem esse horário, ao fim de um mês fizeram um baixo assinado a pedir á empresa para voltarem de novo ás 8h diárias, nesse momento começaram os problemas graves.
*Três trabalhadoras efectivas á 12,10 e 9 anos na Maternidade Bissaya Barreto, receberam cartas registas a comunicar-lhe que teriam sido transferidas para outros locais sem as mínimas garantias de efectividade.
Teriam que se apresentar no dia 2 de Janeiro nos respectivos locais.
Essas trabalhadoras junta á encarregada pediram para alguém da empresa falar com elas o que lhe foi dito é que ela de nada sabia.
Recorreram assim, pedir ajuda ao vosso sindicato.
O sindicato de imediato tentou resolver a situação, fazendo um telefonema para a sede da empresa no Seixal, em que da empresa o único comunicado que obteve foi que os administradores da empresa se encontravam no Brasil e que nada poderia ser resolvido.
O Sindicato programou um plenário para o dia 2 de Janeiro com as trabalhadoras.
Nesse dia no decorrer da reunião dos trabalhadores dentro do que era normal, a Dietista da Maternidade(sem nada ter haver com a empresa concessionaria),tentou violar os direitos do trabalhadores fazendo ameaças e chamando nomes ás funcionárias, visto que ninguém obedeceu ás suas ordens chamou a PSP.
Sem êxito, pois a policia nada poderia fazer senão identificar o nosso camarada Presidente do nosso sindicato e é claro a Dietista Dra. Maria João e o plenário decorreu sem qualquer problema.
O sindicato decidiu meter uma acção cautelar em tribunal contra a empresa Nordigal,SA.
A audiência decorreu no passado dia 17 de Janeiro, em que foi bastante favorável ás trabalhadoras que estavam impedidas de entrar nas instalações da cozinha desde o dia 3 de Janeiro, cumprindo assim o horário laboral ás portas da mesma, aguardando a decisão do tribunal.
Visto que uma das testemunhas das funcionarias ser a delegada sindical, que desde eleita como tal fez frente á empresa em todos estes problemas, recebeu uma carta registada a comunicar-lhe que só exerce as suas funções como cozinheira até ao dia 31 de Janeiro de 2008,sendo justificativo o seu despedimento por extinção do seu local de trabalho."Uma coisa fora de série e muito á frente e fora da lei".
A Nordigal,Sa é uma empresa que na Maternidade Bissaya Barreto não cumpre os direitos dos trabalhadores à dois anos que não nos pagam o subsidio de alimentação no subsidio e na retribuição das férias.
Todas as funcionárias admitidas por esta empresa, estavam com a categoria empregada de refeitório pagando-lhe assim ordenados inferiores as funções que exercem.
Não lhe pagam o subsídio nocturno a partir das 20h.
Quer implementar as 12h diárias a todas as funcionárias, fazendo represálias, pressão e ameaças.
CAROS CAMARADAS é uma vergonha!!!
Como funcionária da Maternidade á tantos anos, dando a cara por esta empresa á dois anos, exercendo a minha função com toda a responsabilidade, porque adoro o que faço, estar a passar por este pedaço de vida que eles pouco se importaram.•
Como é possível em tantos anos não existirem processos disciplinares contra as três empregadas e estarem a ser transferidas? Como é possível existir pessoal a contrato e não ser transferido?
Como é possível estarem a despedir uma cozinheira sem motivos, sendo ela a ir fazer falta para o bom funcionamento da cozinha?
Nos tempos de hoje, mais vale ser um excelente profissional, ou ser um excelente lambe botas?
Enfim...
Obrigado Camaradas!
Darei mais noticias, sobre esta triste situação.
A luta continua....


Alguém_que_sofre_directamente_esta_situação

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