domingo, novembro 04, 2007

Antifas de todos os nacionalismos, uni-vos



Na sua edição de hoje, mais propriamente na sua página 21 o Correio da Manhã faz referência à TIR como estando conotada com a extrema-direita.
A noticia vem a propósito da programada entrega amanhã na Assembleia da República pela União dos Resistentes Antifascistas (URAP) de 16 mil assinaturas contra a criação do Museu do Estado Novo em Santa Comba, referindo que a terra viu duas manifestações acerca do tema. Uma da URAP contra, e outra, nossa, a favor.
Nada que o respectivo jornal publique nos espanta, contudo se se tivessem dignado deitar um olhar atento a alguns blogues de referencia da dita extrema-direita, ou consultado alguma das suas fontes sempre tão desejosas de informar, teriam visto que para tais senhores nós somos muito suspeitos.
Somos à vez e cumulativamente: Marxistas, nacional-comunistas, anarco-fascistas, nacional-bolchevistas, nacional-anarquistas e, cereja no topo do bolo, óbviamente vermelha, antifas.
Tomando como óbvia a espantosa força e influência em números e em meios da lusa direita nacional, traduzida na avalancha de mandatos autárquicos e parlamentares, nas manifestações de massa periódicamente levadas a cabo e no acolhimento popular das suas teses, somos obrigados a tirar o chapéu, reverencialmente é claro, ao seu tambem elevado maquiavelismo de intelecto.
Então não é que o CM topou com uma conspiração monstruosa, assim por acaso?
Receando que o seu prestigio ficasse comprometido em abrilinos tempos, a extrema direita encarregou os TIR-antifas de fazerem uma manif a favor da criação de um museu dedicado ao Estado Novo! Et Voilá,é de génio, ousamos dizê-lo, ah as familias tradicionais, que subtileza de espirito.
E não é que os tipos a fizeram mesmo? Operários, desempregados, empregados a recibos verdes... gente reles é claro, alguns só tem mesmo um apelido, imagine-se.
Só há um pequeno senão, mentes torpes, desvinculadas da realidade sem dúvida, poderiam pensar que tal foi feito porque muitos dos representantes desta direita mofenta, são tão cobardes fisica e moralmente que não teriam a coragem para convocar tal manifestação, e que muitos dos antifas de trazer por casa que por ai andam, muitos de mercedes e bmw são os seus próprios parentes, por vezes até os filhos.
Da próxima vez mandem-nos a eles, melhor, façam um piquenique tertúlia e convidem um pobrezinho como atração, de preferência local, dá sempre um toque inter-classista.
Nós rudes e vermelhos, brancos e negros como as nossas cores cá continuamos.

23 comentários:

PintoRibeiro disse...

Qual TIR, K'mrd? É que há um antes e um depois. Se até fundadores ficaram confusos, coitados dos gajos do CM...lololol.
Abraço.

Anónimo disse...

ó pitoribeiro, agora estiveste bem, pah. lololol
Parece a sopa de pedra, mas só com a pedra. Estou a brincar.
Mas confiamos que o camisazul vai esclarecer as coisas, em breve.

Vítor Ramalho disse...

Fundadores confusos?

Anónimo disse...

Daqueles que assinam os estatutos e documentos fundacionais sem ler... só pode.

PintoRibeiro disse...

Certo, Victor. Confusos, não. Bateram com a porta e foram-se. Enganei-me.

PintoRibeiro disse...

Anónimo: não vejo o Rendeiro e o Praça nesse papel...mas tu és "anónimo", pois.

Anónimo disse...

Disciplina e rumo em grupos revolucionários
É curioso, nos grupos revolucionários actuais existe muito pouca disciplina mas muitíssimas manias sobre disciplina e hierarquia, obediência, uni direccionalidade, expulsões e comando…
A disciplina resume-se à permanência numa organização, no seguimento da sua linha táctica, embora não se esteja de acordo com a mesma mas tão só com os princípios básicos que a regem. Não é indisciplina debater ou dissentir, indisciplina é não cumprir e dividir.
Cremos que existe uma “mania do sargento” em muitos grupelhos, que se querem governar como se de um pelotão militar se tratasse, mas na realidade a única coisa que conseguem fazer é dividir-se e combater-se continuamente.

Os que dissentem pensam apenas em demarcar-se do grupo e formarem outro ainda mais pequeno e de menor valia. Os dirigentes, por sua vez, julgam que aquele que se equivoca o faz de propósito e que aquele que dissente é um traidor ou um inimigo.
A pequinês dos grupos torna em ridículas as querelas internas, os que se vão embora “porque não se faz nada” acabam por fazer ainda menos fora do grupo do que anteriormente quando se encontravam no grupo que “não fazia nada”. Os dirigentes confundem dirigir com expulsar, condenar e julgar severamente qualquer falta… com a excepção das suas próprias faltas.
Dirigir um grupo revolucionário actualmente exige paciência, apreço pelos camaradas, compreensão infinita pelos problemas que uma pessoa enfrenta por ser revolucionária no mundo actual, noção da realidade e ser inflexível apenas quando exista má fé e falta de ética pessoal, não quando surjam erros ou falhas humanas.

"Anónimo"

Vítor Ramalho disse...

Claro,saíram.
Não concordavam com algumas coisa e para não prejudicar o TIR saíram.
Agora não estou a ver os dois camaradas que muito considero a iniciarem uma campanha anti TIR, eles são grandes de mais para o fazerem.

Anónimo disse...

Sempre evitei paleios de blogs, no entanto como o meu nome já está a ser mencionado fica aqui um esclarecimento:
1- Saí por não me identificar com a linha que a TIR está a assumir actualmente, como disse uma pessoa: "não é nenhuma camuflagem ideológica, somos o que está à vista"
2- Quanto ao paleio de assino estatutos e documentos fundacionais sem ler isso é treta. Não fui eu que desrespeitei o ponto 7 dos PRINCÍPIOS (documento fundacional) ao assumir para a TIR uma linha de "esquerda nacional". Não fui eu que fui para o forum antifascista dizer "que em 2 ou 3 anos a TIR não falou em imigração uma única vez" para isso basta consultar os pontos 18, 19, 20 e 21 das DIRECTRIZES (outro documento fundacional)e a primeira página do RESISTIR Nº1. Parece que quem se arvorou em porta-voz da TIR é que não leu os documentos fundacionais. Posto isto espero que todos estejam esclarecidos e de futuro não irei comentar mais meste assunto.

Anónimo disse...

"não é nenhuma camuflagem ideológica, somos o que está à vista"

lolololol

O sargento gordo é q controla tudo?

PintoRibeiro disse...

O K'mrd Praça, que assina, disse tudo.
Também eu não vou iniciar qualquer campanha anti-TIR. Isso, atenção, não significa calar-me ou coartar o meu livre e democrático direito à crítica. E não me revejo na linha traçada (?) recentemente e que de maneira nenhuma posso subscrever. Quando for de criticar ou condenar, assim o farei. Nem penso que se deva esconder as profundas divergências, causas e origens, que levaram à saída de militantes históricos fundadores face à apropriação abusiva e alteração de princípios fundadores por recém chegados de parte nenhuma e não sufragados por ninguem.
Factos são factos.
Abraço.

Vítor Ramalho disse...

Por morrer uma andorinha não se acaba a primavera.
A postura de um militante não implica que o movimento tenha a mesma.
A campanha anti TIR está montada, não pelos saíram mas por cobardes que minam na sombra. Eu não sou antifa o meu passado fala por mim, assim como todos os militantes do TIR.

PintoRibeiro disse...

Isso talvez Victor.
Abraço,

PintoRibeiro disse...

( E não serás antifa, claro, mas a página da TIR induz de certeza em erro ).

Anónimo disse...

Todo aquele que voluntariamente se auto-exclui de uma organização, negando-se apesar de repetidamente convidado para tal, a apresentar os seus pontos de vista perante a assembleia dos seus camaradas, como era direito e dever que lhe assistia, não tem moral alguma para dizer o que quer que seja. A partir de tal momento faz trabalho fraccionário e hostil à organização de que debandou.
Dos nove fundadores da TIR restam sete em exercício, e como sempre quem manda nesta organização são os que cá estão.
Estamo-nos nas tintas para a opinião dos provocadores do costume.
Consideramos acintosa e cobarde que um individuo de má fé ponha no seu blogue uma referencia à nossa organização apenas e só para provocar. Quem não gosta não linka mas não faz jogo rasteiro.
O "gordo" manda naquilo que os seus camaradas acharem que ele deve mandar, aliás é um argumento politico de primeira grandeza esse de alcunhar alguém como forma de o tentar menorizar.
Quando no manifesto nos propusemos nacionalizar a esquerda e socializar a direita não estávamos a jogar com as palavras, ou pelo menos a grande maioria de nós não estava.

Flávio Gonçalves disse...

Et tu Praça?

Uma pena não se saber os nomes dos incitadores nos bastidores desta campanheta anti-TIR, só vemos os moços dos recados.

A quem interessa, um abraço e vemo-nos amanhã.

Bernardo Kolbl disse...

Não foi o PR quem linkou como Antifa a TIR.
Fui eu, num direito que me assiste assim como outros terão o direito de discordar da classificação. A Democracia é isso.
Nunca fazemos comentários anónimos. Não foi nenhum de nós quem veio aqui chamar "gordo ou magro" a ninguem. Nem sequer "moços de recados". Exemplar do que Vocês defendem. 2 pesos e 2 medidas.
Não me interessa a situação interna da TIR.
De fora, como observador, opino, apenas. Questões políticas, nunca internas ou pessoais.
Num blogue cada qual linka quem quer. E só.
Fiquem bem.

PintoRibeiro disse...

Uma discussão sem sentido.
A haver ataques, conforme ainda ontem disse pelo telefone ao Victor, virão de onde todos sabemos.
Existem divergências de opinião entre membros do Suck e o Flávio? Normal.
O Flávio tem marcado uma agenda " estranha " ao que eu penso ser o formato ideológico da TIR? Para mim, sim. Uma mera opinião.
O Flávio tem dificuldades em aceitar opiniões diferentes? É evidente que sim.
Tem sido atacado de forma rasca e canalha? Tem. Não por nós. Mas certo é perder depressa a razão com o tipo de respostas que dá. Foge-lhe muito o pé para a chinelada.
No resto, tudo normal.
Não é connnosco que Vocês se devem, certamente, preocupar. Se calhar é com Vocês mesmos.
Tudo de bom. Assunto encerrado. E no nosso blogue nunca usamos outra assinatura a não ser a nossa. O que também nem todos o fazem. Pois.
Abraços.

PintoRibeiro disse...

( O Flávio até sabe quem, quando ele foi atacado de forma rasca no blogue do Arkeo, esteve ao lado dele. Esperemos que sim ).

Anónimo disse...

Como é aquela estória da maçã podre no cesto?

Anónimo disse...

As maçãs podres mandamos e já estamos a mandar para as fileiras daqueles que manobrando na sombra tentam prejudicar o TIR.
No TIR mandam os seus militantes.

PintoRibeiro disse...

A coragem de um "anónimo". Pois. Vai bem. Diz quem é quem. E sinceramente por aqui ninguem quer mandar na TIR. Mas criticar quando nos apetecer. Posto que, a maçã podre deve ser o Rendeiro ou o Praça. Bonito. Fica-vos bem. Nem precisam de inimigos. Vocês são os vossos coveiros. Que falta de classe. Até,
Abraços,

rosa disse...

para o álvaro: tenho saudades das nossas conversas, dos nossos desacordos e dos nossos acordos! e tinhas tanta razão... quando nos dão 1 folha para fazer, mais vale fazê-la devagar, antes que nos comecem a dar 5 folhas!!! sabes que já fui mãe??? é verdade, ao fim de tantos anos deixei-me convencer e lá decidi experimentar esta coisa da maternidade. se quiseres podes encontrar-me aqui: http://novorumor.blogspot.com/

temos de combinar um dia para nos encontrarmos. espero que estejas bem. bjs rosa