terça-feira, março 11, 2008

“Ponham alarme, otários!”


As escolas básicas 2, 3 de Ceira e de S. Silvestre (Coimbra) foram assaltadas durante o fim-de-semana. Os ladrões deixaram mensagens em tom sarcástico.
Quando a insegurança persiste no tempo criando a sensação de medo constante, reduzindo a auto-estima, a insegurança pode ser um verdadeiro distúrbio social
O sentimento de insegurança em Portugal cresceu em 2007, com dois em cada cinco cidadãos a sentirem-se mais inseguros. De acordo com o estudo “Segurança, Protecção de Dados e Privacidade em Portugal”, recentemente divulgado, 71 por cento dos portugueses consideram que a segurança piorou no ano passado e mais de metade destes prevêem que a situação se agrave este ano..
Nos últimos dias as notícias sucedem-se, assassinatos, roubos, assaltos à mão armada, vandalismo etc.
O poder responde com medidas de cosmética desvalorizando os números tentado enganar os portugueses.
O desnorte é de tal ordem que até na grande criminalidade as estruturas não conseguem dar resposta. O caso do terrorismo é paradigmático, volta que não volta Portugal é visitado por organizações terroristas, as policias de outros países tem essa noção, no entanto neste caso como nos outros a politica é a de meter a cabeça no buraco, ou melhor dizendo meter o assunto no buraco. Ainda recentemente o secretário-geral da GCS assegurava: «não existe qualquer suspeita de actividade terrorista em Portugal e muito menos quaisquer factos que levem a acreditar que existem células terroristas no nosso país».
Quem mais usa a retórica como máscara mais depressa a deixa cair quando se tornam evidentes as consequências negativas das suas políticas.
A escumalha age com impunidade na certeza que dificilmente será apanhada, e que dificilmente será castigada.
Quando se protege mais os criminosos que as vitimas. Quando muita gente já nem participa os crimes pois sabe que nada será feito e que só ira ter trabalha e aborrecimentos. Só resta à sociedade tomar em suas mão a sua segurança.

1 comentário:

Anónimo disse...

O Sardoal resolve!