quarta-feira, fevereiro 20, 2008
Nem mais um soldado para as colónias (deles)
Nem mais um soldado para as colónias! Frase certamente familiar daqueles que testemunharam o 25 de Abril de 1974, é também a razão que nos leva a questionar passados 34 anos (em Abril próximo) porque raios se encontram cerca de um milhar de militares portugueses ainda a operar no estrangeiro, mas desta vez ao serviço de outras potencias coloniais que não o Estado português anterior ao 25 de Abril.
Actualmente, e isso passa ao lado de muitos portugueses, temos militares estacionados no Líbano, no Iraque, no Afeganistão, nas Balcãs (na Bósnia e até no Kosovo), no Sudão, no Congo e, finalmente, em Timor-Leste, todos eles ao serviço de forças coloniais estrangeiras, ou dependentes dos EUA ou da União Europeia, e dificilmente a servir os interesses de Portugal.
Se não queríamos enviar mais nenhum soldado para as “nossas” colónias, porque raios os enviamos actualmente às dezenas e centenas para colonizações e, pior, ocupações de nações soberanas sob tutela de potências imperialistas que, no passado, também combateram os interesses portugueses em África e na Ásia?
Os militares portugueses não têm, nem devem, combater guerras que não são do interesse da nossa nação, o Exército serve para nos proteger de agressões externas e para garantir a segurança da nossa fronteira, pelo menos em teoria uma vez que como mera nação lacaia de Bruxelas actualmente Portugal nem tem direito a fronteira.
Abaixo os interesses colonialistas e imperialistas alheios a Portugal, tragam os nossos rapazes para casa e metam-nos nas fronteiras e a patrulhar as nossas cidades, onde o crime violento dispara alarmantemente, hoje como ontem: nem mais um soldado para as colónias, precisamos deles no solo pátrio!
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3 comentários:
Bem lembrado caro Vitor.
Um abraço
Nem mais! Chega de tanto flexibilizar a espinha dorsal!
Vespeiro libanés
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