domingo, agosto 02, 2009
Penedo da meditação
Nenhum dos 22 deputados portugueses no Parlamento Europeu (PE) vai ocupar cargos de grande relevo no início da nova legislatura, uma situação que ilustra a perda progressiva de influência dos eleitos nacionais ao longo do tempo.
Já aqui o tínhamos escrito e o PNR disse-o durante toda a campanha. Depois de terem posto a cenoura à frente do burro, com uns lugarzitos para satisfazer o ego dos vaidosos dos partidos do sistema e com uns subsídios para enriquecer outros tantos com as negociatas, Portugal está a ser colocado no lugar que os países governantes da EU há muito lhe tinham destinado.
Em breve a nossa agricultura, as nossas pescas, a nossa indústria estarão completamente arruinadas, viveremos das esmolas que Bruxelas nos quiser dar e seremos a instância de férias de toda a Europa.
Por cá “ Tudo como dantes, Quartel-general em Abrantes” a esquerda caviar continua a ser levada ao colo pela gentalha das sondagens e da comunicação social. Não tenhamos ilusões acerca do BE, esta força politica cuja base do discurso assenta na demagogia pura, é formada, por uma faixa da burguesia, nomeadamente da intelectual, da mais antidemocrática possível, sempre em campanha contra a autoridade, coroada com as acusações do costume de xenofobia e racismo não augura nada de bom para a segurança dos portugueses. Não admira por isso que a polícia em Portugal tenha dificuldades em agir. Uma estalada de um polícia a um criminoso e temos as Anas Dragos e os Daniéis Oliveiras a berrar pelos direitos humanos.
Antes de ser uma linha política, a esquerda caviar é um espaço. Ou melhor: vários espaços, varias tribos, vários pequenos mundos que se cruzam e baralham. Cada um deles suscita as suas críticas, os seus ressentimentos, por vezes as suas raivas. Há a esquerda caviar dos intelectuais, dos patrões, dos gays, dos consumidores de droga, dos que odeiam a policia.
Partido político liderado pelo tão inteligente quanto perigoso Francisco Louçã, o BE faz a proeza de reunir tudo o que de pior existe na política portuguesa, o que não é tarefa fácil, granjeando simpatizantes na extrema esquerda, na chamada «esquerda de caviar» (alguns intelectuais de reserva) e em alguns «nichos de mercado», como os imigrantes revoltados e uma faixa desorientada de jovens sem valores nem referências.
As receitas que o BE propõe. Sendo o melhor dos mundos, têm um problema. Não funcionam. São como o arrastão. O BE não gosta, mas existiu. Às vezes, a realidade atrapalha muito.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário