segunda-feira, agosto 03, 2009

Como o PS nos trata da saúde


O Tribunal de Contas recomendou ao Governo “medidas activas” para resolver a curto prazo os casos de utentes sem médico de família e diz que não são ainda visíveis melhorias resultantes das Unidades de Saúde Familiar.
Só os burocratas sentados nos luxuosos gabinetes é que não viram, mas todas as alterações feitas nos últimos anos em matéria de saúde, sobretudo o encerramento de unidades de saúde unicamente por razões economicistas, prejudicaram o já de si muito débil Serviço Nacional de Saúde.
O bloco central está apostado em privatizar a saúde, os sinais são claros e evidentes. Em Peniche o imperialismo sionista vai construir um hospital de luxo, só acessível às bolsas daqueles que muito têm lucrado nos últimos anos. O projecto foi aprovado na edilidade com votos favoráveis da esquerda à direita.
Para nós é tudo farinha do mesmo saco, porque o algodão não engana, vem sempre sujo da porcaria a que os políticos do sistema produzem diariamente.

1 comentário:

HCM disse...

3.Entre 2001 e 2008 a percentagem de portugueses que não têm médico de família a quem costumam recorrer decresceu substancialmente (de 15,1% para 7,9%), estando assim a esmagadora maioria da população portuguesa abrangida, hoje em dia, por esta especialidade no seu Centro de Saúde (91,2%). É nas Regiões de Lisboa e Vale do Tejo e do Algarve que existem mais inquiridos sem médico de família atribuído, ao contrário do Alentejo e do Centro, onde a quase totalidade dos inquiridos afirma ter um clínico geral a quem costuma recorrer sempre que necessita.

Em 2008, independentemente do género e do estatuto sócio-económico, são os inquiridos mais jovens (até aos 29 anos) e os mais escolarizados (acima da escola¬ridade obrigatória) quem refere mais frequentemente não ter médico de família a quem recorrer. Esta situação dos mais jovens pode ficar a dever-se ao facto de, nesta faixa etária, muitos deles se encontrarem num período de transição geracional e de mobilidade geográfica, tendo saído de casa dos pais para zonas onde necessitam de um médico de família diferente do anterior, e ainda não se terem inscrito no Centro de Saúde correspondente à sua nova residência.
M. Villaverde Cabral, P. Alcântara da Silva. O Estado da Saúde um Portugal. Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. 2009